Texugo. Foto: Vincent van Zalinge/Unsplash

A trabalhar para saber como estão os nossos mamíferos

Cientistas já compilaram cerca de 40.000 registos de 82 espécies de mamíferos

(SETEMBRO/2020) Está a ser desenvolvida uma base de dados de ocorrência e abundância de mamíferos terrestres e marinhos de Portugal Continental, conhecida como SIMPOC.

Esta vai servir de base à avaliação do estatuto de ameaça destes mamíferos e desta forma permitir a revisão e atualização do Livro Vermelho, bem como a avaliação do estado de conservação das espécies constantes dos anexos II, IV e V da Diretiva Habitats. 

Esta base de dados inclui não só dados recolhidos no âmbito do projecto para os diferentes grupos taxonómicos, como também informação já existente relativa à distribuição das espécies de mamíferos.

Até ao presente, o trabalho do terreno já inventariou cerca de 3000 localizações de mamíferos e foram compilados cerca de 40.000 registos de 82 espécies de mamíferos terrestres e marinhos de Portugal. 

Várias equipas estão no terreno para a inventariação acústica, prospeção de abrigos e capturas de morcegos, inventariação de indícios de presença de pequenos mamíferos (ex. leirão, musaranhos e ouriços) e também inventariação por armadilhagem fotográfica e deteção visual de indivíduos ou das suas marcas (pegadas ou dejetos) no que respeita aos carnívoros (ex. toirão, texugo e gato bravo) e aos ungulados (ex. cabra-montês, veados, gamos, corços e javalis).

Uma equipa específica encarregar-se-á de realizar análises genéticas de excrementos e pelos, importantes para confirmar ocorrências de determinadas espécies.

Em paralelo, os cientistas estão a compilar dados de censos, publicações científicas, atividade cinegética, arrojamentos, relatórios, atlas, repositórios de plataformas digitais (ex.: GBIF, Biodiversity4all) e ainda dados dispersos de outros investigadores, ex-estudantes de biologia e de cidadãos interessados pela natureza. 

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